GUAYAQUIL, EQUADOR (UOL/FOLHAPRESS) - O técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti, não quis antecipar qual será a escalação para o jogo de amanhã, contra o Equador, pelas Eliminatórias, mas disse hoje, em Guayaquil, quais características quer ver no Brasil em seu jogo de estreia.
"A criatividade não vai ser um problema. Na frente, temos jogadores com criatividade enorme, como Vini, Cunha, Estevão. O problema é sempre combinar as coisas. A criatividade com a organização", disse o treinador, ao ser perguntado sobre a capacidade ofensiva do time.
Mas por que não falar a escalação? "(Dizer) Os 11 iniciais me parece demais. Prefiro falar antes com os jogadores. Eles saberão amanhã de manhã".
O clima na seleção melhorou desde a chegada de Ancelotti. E ele até já planeja qual música vai cantar no famoso trote no jantar com os jogadores e os restante da delegação.
"Não tenho medo de fazer isso. Eu gosto de cantar. Tenho amigos italianos que cantam. Espanhóis também. Creio que todo mundo gosta de Alejandro Sanz, Andrea Bocelli. São meus amigos. Vou tentar cantar uma música deles".
Ancelotti até não deu corda para a crítica que o zagueiro Danilo fez ao momento anterior da seleção. Em entrevista a Romário, o defensor disse que a seleção estava uma bagunça.
"Pelo que eu vi nesses dias, é uma estrutura muito bem organizada, não falta nada, temo o que queremos. Tenho total autonomia por parte do presidente. Temos todas as ferramentas para fazer bem. Nos últimos jogos, é normal que o torcedor não esteja contente. Mas temos que olhar adiante, com vontade e esperança. O que queremos é que a seleção seja protagonista no próximo mundial", completou o italiano.