A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está no centro de uma nova polêmica, desta vez relacionada ao valor pago em comissões durante o processo de contratação do técnico Carlo Ancelotti, que substituiu Dorival Júnior no comando da Seleção Brasileira.
Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (31) pelo portal ge.globo, a FIFA notificou oficialmente a CBF para pedir explicações sobre o pagamento de 1,2 milhão de euros a Diego Fernandes, responsável por acompanhar Ancelotti em sua chegada ao Brasil.
O problema, de acordo com a entidade máxima do futebol, é que Fernandes não possui "licença individual" para atuar como agente, o que pode configurar uma violação ao Artigo 5, Parágrafo 1, do Regulamento de Agentes de Futebol da FIFA.
A organização pede esclarecimentos sobre o papel exato de Diego Fernandes na do contrato com Ancelotti, além de documentos comprobatórios, como recibos, comunicações e detalhes do acordo firmado entre as partes.
Procurada, a CBF alegou que está limitada pelas "cláusulas de confidencialidade" assinadas pela gestão anterior, liderada por Ednaldo Rodrigues, e informou que está "avaliando a situação internamente".
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