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Alcolumbre diz que MI do INSS será lida em 17 de junho

A sessão conjunta estava prevista para o próximo dia 27

Alcolumbre diz que MI do INSS será lida em 17 de junho

© Getty Images

Folhapress
22/05/2025 18:48 ‧ há 5 horas por Folhapress

Economia

Congresso

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou nesta quinta-feira (22) que vai ler o requerimento de criação da MI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em 17 de junho, na próxima sessão do Congresso.

 

A sessão conjunta estava prevista para o próximo dia 27, mas Alcolumbre alegou que não há acordo entre os parlamentares sobre os vetos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O senador também rechaçou a convocação de uma sessão exclusiva para a leitura da MI.

"Os líderes do governo, do Senado, têm que procurar se reunir o mais rápido possível porque impreterivelmente nós vamos ter uma sessão do Congresso Nacional para deliberarmos tudo o que tivermos de deliberar", disse Alcolumbre a jornalistas.

Apesar da pressão da oposição, congressistas já item que a MI só deve começar a funcionar no segundo semestre. Depois da leitura do requerimento, os partidos precisam indicar os membros, negociar posições chaves como relatoria e presidência e acertar uma data para a instalação da comissão.

Líderes partidários lembram ainda da proximidade das festas juninas, quando boa parte dos deputados e senadores voltam para seus estados, esvaziando as atividades do Congresso. O recesso parlamentar começa pouco depois disso, na metade de julho.

O requerimento para criação de uma MI do INSS foi protocolado no último dia 12 pela oposição com a de 36 senadores e 223 deputados federais -número superior ao mínimo exigido de 27 e 171, respectivamente-, mas tem ganhado novas adesões, inclusive de governistas.

Deputados federais de oposição também levantaram s para uma I sobre o tema, mas esbarraram na resistência do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

O presidente da Câmara deu sinais nos bastidores de que não gostaria de entrar no assunto e alegou haver uma lista de I's na Casa com o número mínimo de s –o regimento interno prevê o funcionamento simultâneo de até cinco I's; a do INSS seria a 13ª da fila.

O governo tenta evitar uma I ou MI sobre o escândalo com o argumento de que já há investigações avançadas em curso na Polícia Federal e na CGU (Controladoria-Geral da União), além de uma ação cautelar da AGU (Advocacia-Geral da União) para o bloqueio de bens das associações.

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